lunedì 14 settembre 2020

SIMENON SIMENON "REPORT". A SIMPLICIDADE DE NARRAR EM SIMENON




















DVD Magazine
- 11/09/2020
Eron Duarte FagundesO belga Georges Simenon foi um ficcionista prolífico. E sempre manteve em todos os seus escritos uma estatura elevada da arte de escrever. Tinha no sangue a genética de narrar: as frases lhe fluíam e eram habitualmente orações simples, em construção e sintaxe, como se estivesse conversando na rua, mas sem os plebeísmos constrangedores de algumas ruas. Era uma rua de linguagem muito particular de Simenon.
Maigret e o ladrão preguiçoso (Maigret et le voleur paresseux; 1961) é outro de seus belos textos em que os fatos promanam diretamente do modo de escrever. Escreve como quem brinca e depois pensa. Um crime no famoso Bois de Boulogne, o cenário de vagabundos e meretrizes onde também se passa um filme do francês Robert Bresson, vai surpreender e acordar o inspetor Maigret, que dorme ao lado da esposa. Confunde o barulho do telefone com o barulho dum despertador na infância. “A coisa remontava a um tempo distante, à infância, quando ele era menino de coro e ajudava na missa das seis da manhã.” De questionário para questionário, entrevistando diversas personagens com o olho percuciente dum inspetor de polícia, Maigret tenta chegar ao criminoso e às motivações...>>>

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